Eu vejo que nada muda, nunca.
Que todos caminham de um lado para o outro sem bem saber onde vai dar.
Que vivem passivamente, e eu não sei viver assim.
Mas que mesmísse árdua.
A vida já me esgota o corpo, não posso imaginar como será.
Não sei sobreviver de normalidade, não sei ignorar os fatos.
Estou cheia de ecos.
Nada me prende a atenção, vivo longe.
Sou inconstante, me desvio fácilmente.
Acho que existe sim paz em mim.
Acho que existe sim quem a traga.
Acima de tudo, quero meu espaço.
Tenho que aprender a conviver com limites.
Tenho que aceitar as perdas, que são tantas.
Melina Flynn
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