Pisava fundo esperando que o amanhã trouxesse o agradável. E vinha o amanhã, mas nunca o agradável. Perdi-me num tempo sem distância ou ponteiros. Uma vítima da própria loucura de querer clareza. E sou turva, ilegível. Conservo-me nem por fora e muito menos por dentro: cansei do exílio.
Espero de mim, tanto, agora, a chegada, porque só vejo partida.
Melina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário